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A Universidade Pedagógica de Maputo (UPMaputo), através da Faculdade de Educação e Psicologia (FEP), realizou nos dias 5 e 6 de Novembro de 2025 a IV Conferência Internacional do Desenvolvimento da Primeira Infância (DPI), sob o lema “DPI em Moçambique: O Passado e o Presente! Que Futuro?”. O evento decorreu no Campus Universitário de Lhanguene, em formato híbrido, e reuniu representantes do Governo, académicos, investigadores, estudantes, organizações da sociedade civil e parceiros internacionais de Portugal e Brasil.
A conferência realizou-se num ano especial para a Universidade Pedagógica de Maputo, que celebra 40 anos de Maturidade e Transformação, reafirmando o seu compromisso com a formação, pesquisa e promoção de políticas educativas centradas na criança.

A sessão de abertura, presidida por Sua Excelência Abdul Razak Amuzá Esmail, Secretário de Estado do Género e Acção Social, contou também com as intervenções do Vice-Reitor da UPMaputo, Professor Doutor José Castiano, e do Director da Faculdade de Educação e Psicologia, Professor Doutor Bonifácio Langa. A cerimónia foi marcada por um ambiente vibrante e inspirador, animado pela presença de crianças, que, através de cânticos e danças, tornaram o momento mais colorido e memorável, simbolizando o verdadeiro propósito da conferência: colocar a infância no centro das atenções.

O Painel Principal, considerado o momento central do evento, foi conduzido por Sua Excelência o Secretário de Estado, que abordou os desafios e oportunidades para o futuro do Desenvolvimento da Primeira Infância em Moçambique. O momento contou com participações de académicos, especialistas, estudantes e representantes de organizações da sociedade civil, que acompanharam e contribuíram para o debate, sublinhando a importância da coordenação intersectorial, do investimento público e da formação de profissionais qualificados.
Durante os dois dias, a conferência promoveu sete painéis temáticos e três sessões paralelas, destacando temas como políticas públicas, inclusão educativa, formação de educadores e práticas pedagógicas inovadoras. Paralelamente, esteve patente uma exposição de serviços e projectos de DPI, que deu visibilidade às iniciativas de diferentes instituições e organizações parceiras.
A palestra final, proferida pelo Professor Doutor Thiago Pacheco (Brasil), intitulada “Bebês, Mulheres e Capulanas: Qual a relação e o significado no cuidado infantil?”, antecedeu a sessão de encerramento, presidida pelo Magnífico Reitor da UPMaputo, Professor Doutor Jorge Ferrão. No seu discurso, o Reitor destacou o papel da conferência como espaço de partilha científica, reflexão e compromisso institucional com o futuro da infância moçambicana.

Desde 2019, a UPMaputo realiza bienalmente as Conferências Internacionais do Desenvolvimento da Primeira Infância, consolidando este espaço como um barómetro nacional do bem-estar da criança e uma plataforma de cooperação entre governo, academia e sociedade civil.
Num contexto global em que a transformação digital ocupa a centralidade tecnológica, os diferentes autores do processo de ensino e aprendizagem são chamados para novas dinâmicas. Nesta senda, o CEAD (Centro de ensino à distância) da Universidade Pedagógica de Maputo (UPMaputo), reuniudo entre os dias 3 e 5 de Novembro, no I Fórum de “Reflexão sobre a gestão pedagógica e administrativa dos cursos”, reforçou o comprometimento com as mudanças de paradigmas no uso das tecnologias de informação e comunicação (TIC’s), bem como na melhoria das condições de ensino à distancia (EaD).

O CEAD nas reflexões de três dias em Bilene, junto dos directores e representantes dos 10 cursos ministrados na modalidade modular e online centrou-se em trazer diferentes assuntos e propostas para tomada de decisões de melhoramento das suas actividades.
A semelhança do primeiro dia, os subsequentes seguiram a mesma linha de orientação com apresentações e debates acerca da análise da sustentabilidade do EaD por curso e da possibilidade de aumento de salário por especialidade. Neste aspecto com os factos arrolados, verifica-se a não sustentabilidade dos cursos, entretanto, a Vice-Reitora para Administração e Recursos, Profa Doutora Leonilda Sanveca referiu que não se pode olhar apenas pela arrecadação, mas em questões macro, dada a necessidade actual de formação de quadros no país, portanto, algumas medidas poderão ser tomadas para minimizar tal cenário.

No que se refere aos recursos digitais de aprendizagem, foi desenvolvida uma pesquisa baseada em ensaios, em que se constatou o uso de tais recursos por estudantes e docentes, dentre eles o Moodle, se destacando a Faculdade de Ciências de Linguagem, Comunicação e Artes como a que utiliza mais os recursos de aprendizagem, seguida da Faculdade de Ciências Naturais e Matemática e Faculdade de Ciências Sociais e Filosofia. A pesquisa conclui igualmente que, a maioria dos professores optam pelo uso dos ficheiros PDF. Todavia, o CEAD está preocupado em apostar no uso de outros meios e na contratação de outros recursos multimédia, para a produção de vídeos de apresentação dos cursos que poderão ser acedidos no seu canal: www.youtube.com.@ceadupm.
Ainda no I fórum do CEAD foram apresentadas temáticas sobre o Panorama da acreditação de cursos de EaD; a Educação a distância em tempos de mudanças e o novo paradigma da Inteligência Artificial (IA) – sendo que estão a ser conduzidos estudos sobre o uso da IA aos docentes e estudantes; a Implementação dos novos planos curriculares: dificuldades, desafios e soluções, foram apresentados como desafios: a reorganização da estrutura formativa, o reajuste de cargas horárias, a harmonização da actuação dos docentes e como possíveis soluções: criação de uma comissão de acompanhamento do currículo. Contudo, os participantes destacaram o grande esforço do CEAD em minimizar muitos constrangimentos enfrentados ao longo dos processos.

O Director do CEAD, Prof. Doutor Juvêncio Nota trouxe a proposta da transição do órgão que dirige, para Instituto Superior de Educação Aberta à Distância (ISEAD). Facto que requer apostar na profissionalização do pessoal do CEAD, embora surjam desafios estruturais, acredita-se que a transformação elevará a autoestima dos estudantes, permitirá maior autonomia, a celebração de contratos de forma individualizada e convénios para abertura de cursos de pós-graduação, e, de maneira conjunta engrandecer o EaD.

Avançou-se no fórum que o ISEAD irá resgatar o estatuto da UPM como pioneira do EaD, a investigação aplicada, garantir o sistema de monitoria e avaliação e expandir-se para diferentes partes do país, contando com uma estrutura idêntica a das faculdades. Os participantes se mostraram bastante optimistas com a nova dinâmica do EaD, facto consubstanciado pela Vice-Reitora Sanveca ao garantir que a transição permitirá maior autonomia e alocação de novas infraestruturas.
Falando no encerramento do I Fórum do CEAD, Sanveca acrescentou ainda que foram apresentados temas muito profundos, com base em estudos, os quais sinalizam o cenário actual, tais pesquisas servirão de guia. A Vice-Reitora disse ainda que na senda da transformação do CEAD para o ISEAD pretende-se maior pujança e repensar as novas formas de actuação, de maneira a entrar na segunda fase da maturidade institucional.
O Centro de Educação Aberta e à Distância (CEAD) da Universidade Pedagógica de Maputo (UPM) realiza o primeiro fórum, desde terça-feira (3), até o dia 5 de Novembro do ano em curso.
O evento que decorre no Município de Bilene, província de Gaza, tem como principal enfoque a reflexão sobre a gestão e a padronização dos procedimentos pedagógicos e administrativos. Participam do fórum a Vice-Reitora para Administração e Recursos da UPM, Prof. Doutora Leonilda Sanveca; Director do CEAD, Prof. Doutor Juvêncio Nota; representantes da Direcção Pedagógica, Gabinete de Avaliação de Qualidade; Directores de cursos e gestores do ensino à distância (EaD) de Biologia, Informática Aplicada, Administração e Gestão Escolar, Ensino Básico, Pedagogia, Física, Química e História.

Falando na sessão de abertura, Sanveca disse que com a transformação da UP-Maputo têm-se vivenciado uma dinâmica muito peculiar na realização das actividades, pois, regista-se uma restruturação continua na qual são colhidos os frutos diariamente, é neste contexto que as unidades orgânicas são chamadas a responder a esta nova fase. Nesta senda Portanto, o CEAD é desafiado a reflectir sobre a sua transformação em Instituto Superior de Educação Aberta e a Distância, reiterou Sanveca.

Por sua vez, Juvêncio Nota afirmou que espera-se que os participantes saiam enriquecidos com as reflexões que vão sair da reunião, e serão chamados a repensar sobre as formas de actuação no EaD, num momento de particular interesse motivado pela celebração dos 40 anos da UPM e 20 anos do CEAD, afirmando ainda que ciente dos desafios busca-se constituir referência no ensino e aprendizagem à distância, com base no trabalho conjunto vincando nos ideais e pensamento das políticas.

O I Fórum do CEAD tem como objectivos a analise da implementação dos novos cursos; a transformação do CEAD; a harmonização dos estágios pedagógicos e técnico-profissionais; a avaliação da experiência do regime modular.

Neste primeiro dia foi apresentada a situação actual do EaD pelo Departamento de Tutoria e Monitoria, tendo sido destacados pontos chaves como a coordenação nos cursos, funções pedagógicas, o papel das faculdades, os desafios e principais estratégias face a esses desafios. Igualmente, foi abordada a temática ligada as experiências dos cursos do sistema modular e o processo de estágio nos cursos ministrados no EaD.

Por: Taualia Neuara e Daniel Bila (fotos)
GCI/UPM
A Faculdade de Ciências Naturais e Matemática, da Universidade Pedagógica de Maputo (UPM) acolheu na última quarta-feira, 29 de Outubro, a inauguração do novo mural institucional em parceria com a Embaixada da França, no culminar do seminário de restituição sobre os resultados da 3ª conferência das Nações Unidos sobre o oceano, principais avanços e desafios, sob o lema “O Mar Nosso, um espaço comum a preservar”.

O evento contou com a presença do Reitor da UPM, Prof. Doutor Jorge Ferrão, estudantes, representantes da Embaixada da França, do Conselho Municipal da Cidade de Maputo, Secretaria de Estado do Mar e pescas, empresas franco-moçambicanas do sector marítimo, ambientalistas, sociedade civil, associações ambientais, MUVA, parceiros, bem como investigadores franceses ligados à cooperação marítima.

A sessão de abertura foi marcada por um momento cultural que além de entreter os presentes, também apelava ao aproveitamento sustentável da natureza.

Durante o acto inaugural, o reitor da UPM Prof. Doutor Jorge Ferrão, reiterou a necessidade de se renovar o propósito de protecção ao meio ambiente e preservação da memória humanista, pois além de tratar-se apenas de uma economia azul, o mar faz parte da sobrevivência do ser humano.

“Este evento é um pretexto para renovar o propósito comum, simultaneamente nacional, regional e global em torno da nossa riqueza que é o oceano índico, tornando-o mais próximo das nossas sensibilidades. Mais que um espaço comum a preservar Mar Nosso tem que ser o nosso amigo”, destacou Ferrão.

Por sua vez, o Embaixador da França, Yann Pradeau disse que o projecto Mar Nosso está virado para a economia azul não só de Moçambique, mas também de todo o mundo, com vista a consciencializar e sensibilizar os jovens a contribuir no desenvolvimento da cooperação e protecção dos ecossistemas marinhos.

“O oceano não é apenas um quadro geográfico, é um bem comum e vital para a regulação do clima de modo a garantir a subsistência das comunidades costeiras, impulsionando o desenvolvimento económico sustentável dos países, enfatizou Pradeau, acrescentando ainda que, durante a 3ª conferência das Nações Unidas foi reafirmado o compromisso com a biodiversidade através de políticas e estratégias de contenção dos danos causados pela poluição”, terminou.

Para Luize Guimarães, Directora Executiva da MUVA a economia azul que para as comunidades costeiras garante o sustento e vida, constitui um desafio para todos, entretanto, é necessário que as mulheres também sejam emponderadas e capacitadas nesta área.

Além disso, foi realizada uma mesa redonda constituída pela embaixada da Franca, Directora Nacional de Assuntos do Mar no Ministério da Agricultura, Ambiente e Pescas, Felismina Antia, Director da Facultade de Ciências Marinhas da UEM-Quelimane, Professor Avelino Langa, Activista ambientalista da Geração Solução, Chanila Saíde e Irene Boane, Directora do Gabinete de Relações Internacionais do Conselho Municipal da Cidade de Maputo.

Durante o debate, abordaram-se temas como uso de inteligência artificial na busca de soluções inovadoras, investimento em pesquisa científica, ordenamento territorial e marítimo, assim como a promoção de debates deste teor nas instituições de ensino superior como uma das estratégias de chamada de atenção à consciência azul.

Dentre os resultados da 3ª Conferência das Nações Unidas sobre o Oceano (UNOC3), realizada em Nice (Junho de 2025) destacam-se o objectivo de alargar as áreas marinhas protegidas, promoção de soluções baseadas na natureza para a resiliência costeira, o reforço de parcerias internacionais para financiar a economia azul e criação de uma economia inclusiva, com atenção para os jovens, as mulheres e comunidades costeiras.

Por: Sunésia da Érica Chaúque e Daniel Bila (fotos)
GCI/UP-Maputo
A Universidade Pedagógica de Maputo (UPM) realizou, na última sexta-feira (31), a XXIX Cerimónia de Graduação que teve lugar no Centro Internacional de Conferências Joaquim Chissano. Foram 670 graduados dos quais 172 do sexo masculino e 498 do sexo feminino.

A cerimónia foi enriquecida por um momento cultural abrilhantado pela Tuna Académica, incluindo ainda a premiação dos melhores estudantes de todas as faculdades da UPM, graduado mais novo e graduado mais velho. Na distribuição por níveis, 640 são Licenciados, 23 Mestrados e 7 Doutorados.

Na ocasião, o Reitor da UPM, Prof. Doutor Jorge Ferrão, frisou que a cerimónia representa não apenas uma consagração do saber e a materialização do esforço académico, mas também reafirma a reminiscência de um propósito colectivo que transcende os limites da academia, projetando um futuro sustentável para Moçambique.

Ferrão salientou ainda que, no contexto das celebrações dos 40 anos da UPMaputo, a cerimónia de graduação adquire um significado ainda mais profundo e simbólico, reflectindo quatro décadas de existência, formação, pesquisa e promoção do saber. “São 40 anos de compromisso com a educação, ciência, cultura e o desenvolvimento humano”, rematou o Reitor.

A Ministra da Educação e Cultura, Prof. Doutora Samaria Tovela felicitou os graduados pelo seu empenho e exortou-os a enfrentar os desafios do futuro com coragem e responsabilidade. Samaria, destacou igualmente o papel da UPMaputo na formação de professores, felicitando a instituição pelos 40 anos de trabalho e esforço com resultados visíveis.

Por sua vez, o director do Registo Académico, Prof. Doutor Célio Sengo, na abertura do evento, afirmou que a cerimónia reforça a convicção de que a universidade segue no caminho certo. “Esta graduação faz-nos acreditar que estamos certos na escolha que fizemos e no compromisso que assumimos de ser cultores da cidadania construída com ciência, sabedoria, conhecimento, pedagogia e civilidade”, reiterou, apelando à reflexão sobre o país e seus desafios na era digital.

Os graduados também deixaram a sua mensagem, partilhando o seu percurso académico, desafios enfrentados, expressando gratidão à universidade, com destaque para o papel dos docentes na sua formação.

“Este dia simboliza o fim de uma jornada e o início de outra, repleta de desafios e responsabilidades. Tudo quanto vivenciamos neste percurso contribuiu para o nosso crescimento e no desenvolvimento de competências que hoje possuímos enquanto profissionais. Aos docentes e à direcção, o nosso mais profundo agradecimento”, disse Elga Chemane, representante dos graduados.

Para além da comunidade académica, a cerimónia contou igualmente com a presença de distintas personalidades, entre elas, Reitores de outras Universidades e parceiros institucionais. Roberto Chitsondzo e Lourena Nhate, fizeram as honras musicais em duas actuações vibrantes e muito aplaudidas. Os representantes das empresas XI Wau, Banco Millennium BIM e Banco Comercial e de Investimentos (BCI), fizeram a entrega de diversos prémios que incluem estágios profissionais.

Por: Xiluva Rosa Lihahe, Sunésia da Érica Chaúque e Daniel Bila (fotos)

GCI/UPM
Os três desafios destacados pelo Papa Leão XIV no discurso aos estudantes no *Jubileu do Mundo Educativo*:
1- Educação da vida interior: de modo a colmatar o vazio criado por uma sociedade incapaz de educar a dimensão espiritual da pessoa humana, e não apenas as dimensões técnica, social e moral
2- Educação digital: Ela contém enormes oportunidades de estudo e comunicação (é uma rerum novarum!). No entanto, não podemos permitir que o algoritmo escreva a nossa história! Devemos ser seus autores, servindo-nos da tecnologia com sabedoria e não permitindo que a tecnologia se sirva de nós.
3- Educação para a paz: nosso futuro é ameaçado pela guerra e pelo ódio que dividem os povos. Com efeito, não basta silenciar as armas: é preciso desarmar os corações, renunciando a qualquer forma de violência e vulgaridade. Deste modo, uma educação desarmante e desarmada cria igualdade e crescimento para todos, reconhecendo a igual dignidade de cada jovem, sem nunca os dividir entre aqueles poucos privilegiados que têm acesso a escolas caríssimas e aqueles muitos que não têm acesso à educação.
No dia 17 de Outubro do corrente ano, realizou-se uma sessão de Yoga e Respiração Consciente com a participação de estudantes da Residência Universitária e funcionários da Direcção de Serviços Sociais (DSS). O principal objectivo da actividade foi promover o bem-estar físico, mental e emocional dos participantes.

A prática decorreu num ambiente tranquilo e acolhedor, propício à concentração corporal e ao relaxamento. Na próxima fase, a DSS prevê alargar o convite a toda a comunidade académica, incentivando a adopção de práticas que contribuam para a saúde e o equilíbrio interior.

Sob o lema, “Inteligência Artificial Catalisador da Mudança nas universidades do amanhã”, decorre de 14 a 16 de Outubro, na Universidade Pedagógica de Maputo - UPM, Campus de Lhanguene, a Conferência Internacional sobre Inteligência Artificial e Transformações Universitárias, um evento que junta especialistas em Inteligência Artificial (IA), representantes do Instituto Nacional de Tecnologia (INTIC), docentes, comunidade académica, corpo directivo da universidade, e parceiros.

Falando na abertura, o Prof. Doutor Jorge Ferrão, disse que a conferência visa aprofundar conhecimentos sobre a tecnologia e sustentabilidade da IA, de modo a compreender de que reforma deve ser implementada pela universidade sem perder de vista as condições do país.

Para o Presidente do Conselho de Administração do INTIC, Professor Eng. Lourino Chemane, que foi o orador da Conferência de abertura, a IA além de resolver problemas ligados aos sectores da agricultura, ciência e saúde, visa reconfigurar os sistemas de ensino garantindo uma educação inclusiva, equitativa e de excelência.

“A transformação digital é um vector estratégico para ajudar na tomada de decisões, solucionar problemas técnicos e académicos. Entretanto, deve ser feita e usada com ética, sem violar princípios de transparência, responsabilidade, justiça, segurança e acima de tudo, privacidade dos dados”, advertiu o Professor Chemane.

Por seu turno, o coordenador da conferência, Prof. Doutor Célio Sengo, afirmou que a IA é uma força motriz da inovação e transformação dos domínios do saber, que visa alterar acções institucionais, sua eficiência desde o ensino até a resposta às novas demandas, gerando inclusão e equidade social.

“Durante estes três dias, teremos a oportunidade de reflectir, debater e criar possíveis caminhos dos quais a IA pode servir como catalisador da mudança, num momento em que as universidades enfrentam desafios que exigem repensar nos seus modelos pedagógicos, estratégias de investigação, ensino e gestão, tendo em conta a nova realidade”, destacou o coordenador.

O evento será requintado com apresentações, debates, exposições, sessões plenárias e workshops, nas dimensões de, ensino, aprendizagem e investigação; governação e gestão universitária; e desafios éticos, inclusão e sustentabilidade, com a finalidade de promover reflexões, partilhar conhecimentos sobre o uso da IA como um catalisador da mudança ao nível das universidades.(X)

Por: GCI/UP-Maputo
O actual Embaixador de Portugal em Moçambique, Dr Jorge Monteiro realizou na manhã desta sexta-feira (10), sua primeira visita a Universidade Pedagógica de Maputo (UP-Maputo), concretamente o campus de Lhanguene, aonde participou da inauguração da sala de informática da Faculdade de Educação e Psicologia (FEP) atribuída o nome de: Jacinto Cuco, em homenagem ao docente falecido desta faculdade. Na ocasião, o Embaixador manteve encontro com o Reitor da UP-Maputo, Professor Jorge Ferrão, sua equipa, docentes e estudantes, assim como percorreu os laboratórios de oficinas pedagógicas, pesquisa e de química analítica.

Monteiro, na sua locução sublinhou a grande importância da cooperação existente entre Moçambique e Portugal, destacando que esta parceria abrange praticamente todos os sectores, desde a educação, saúde, cultura, etc, acrescentou que: “nós não devemos olhar para aquilo que fizemos como o ponto de chegada, mas como um ponto de partida”. Uma vez que, ambos países têm a responsabilidade no momento em que se celebram 50 anos de Independência de Moçambique, de olhar para o futuro com ambição, com uma perspectiva de que os esforços quando são combinados acrescentam e criam um produto mais positivo.

Portanto, para Monteiro o papel das universidades é fundamental para a materialização desta cooperação, desafiando a possibilidade de se levar mais estudantes moçambicanos para Portugal através das bolsas de estudo.

Por seu turno, Ferrão recordou do discurso público do Presidente Samora o qual dizia que “o povo português é o nosso aliado de sempre’, portanto, ao longo dos anos o sentido dessas palavras se transformaram em amizade e fraternidade entre Moçambique e Portugal, justificou Ferrão, acrescentando que a visita do Embaixador se reveste de muito significado, e que Portugal contribuiu na formação dos docentes da UP-Maputo em diferentes áreas.

A esposa do Professor Cuco, disse que a vida do seu esposo foi de exemplo de dedicação, humildade e amor ao ensino, pois, ele acreditava na educação como força de transformação, e dedicou-se a FEP, aos alunos e colegas. Hoje ao ver o seu nome eternizado na sala inaugurada senti que uma parte dele continua viva, num espaço com símbolo de saber e esperança.

Na reunião fez-se apresentação da UP-Maputo, pela Directora de Planificação e Desenvolvimento Institucional e; retrospectiva da cooperação da UP-Maputo com instituições portuguesas, pelo Leitor do Instituto Camões, Prof. Doutor Salvador Marques que destacou a parceria como sendo duradoura com cerca de 38 anos, assente na língua e no conhecimento.

O Embaixador de Portugal em Moçambique esteve acompanhado do Conselheiro de Portugal e Instituto Camões e; da Conselheira de Cooperação. Participaram igualmente da visita os directores centrais e das faculdades.

Por: Taualia Neuara e Sebastião Guiamba (fotos)

GCI/UP-MAPUTO






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