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O Relatório de Desenvolvimento Humano (RDH) 2025 do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) foi apresentado publicamente na quinta-feira, 21 de Agosto, na Sala dos Grandes Actos da Universidade Pedagógica de Maputo (UP-Maputo), tendo como pano de fundo a Inteligência Artificial como uma ferramenta de desenvolvimento da sociedade, do ensino e da saúde. Este evento contou com a presença de diversas individualidades do campo político, académico, social, económico, com destaque para o ministro da Planificação e Desenvolvimento, Dr. Salimo Valá, representante do PNUD, Eng.º Edo Stork, reitor da UP-Maputo, Prof. Doutor Jorge Ferrão.
Para o reitor Ferrão, o relatório constitui uma projecção do futuro no que diz respeito à revolução tecnológica que tem estado a se verificar em Moçambique, com destaque para as instituições de ensino superior. “Este relatório é muito mais que uma fotografia do presente, é um espelho que nos obriga a olhar para nós mesmos e questionar para onde vamos com as tecnologias disponíveis. Entretanto, se não soubermos enquadrar dentro das nossas necessidades, corremos o risco de ser consumidores de tecnologias que não nos pertencem”, disse o reitor, acrescentando que “a inteligência artificial pode e deve ser uma aliada do ensino superior”.
No entender do Professor Ferrão sobre o mundo tecnológico, além de apresentar os riscos, é necessário ver a inteligência artificial como uma parceira para o desenvolvimento social em todas as vertentes.
Por seu turno, o representante residente do PNUD em Moçambique, Eng.º Edo Stork, entende que a questão do desenvolvimento humano passa pela capacitação e empoderamento das pessoas, permitindo-lhes controlar as suas vidas com apoio na inteligência artificial.
“Nos últimos anos verificou-se o decréscimo no crescimento humano, devido à pandemia da COVID-19, o que resultou na elevação do índice de desigualdade que está cada vez mais a crescer, gerando falta de oportunidades, pobreza e educação sem qualidade e, com as novas tecnologias, facilmente pode-se revolucionar o sector da saúde, educação e agricultura de Moçambique,” referiu Eng.º Stork.
Durante a apresentação do RDH, Doutora Alexandra Antunes, também do PNUD, afirmou que o documento permite analisar o nível de crescimento ou regressão de um determinado país. Antunes destacou a necessidade de se explorar a inteligência artificial, como um meio que contribua no desenvolvimento do ser humano e de suas capacidades.
“A tecnologia é uma ferramenta muito poderosa, que nos pode ajudar não só a melhorar os sectores de destaque no país, como também pode ajudar na tomada de decisões e na promoção da inclusão social, desde que seja usada de forma responsável, com foco no bem-estar das pessoas”, realçou Antunes, destacando ainda que, apesar de impulsionar o desenvolvimento humano, a inteligência artificial ameaça a autonomia das pessoas.
Em representação do governo moçambicano no lançamento do relatório, o ministro da Planificação e Desenvolvimento, Doutor Salimo Valá, indicou que o documento ajudará a reflectir sobre o percurso, os resultados alcançados, desafios existentes e oportunidades na construção de um país inclusivo, sustentável e resiliente e, aliado às novas dinâmicas do mundo.
“A inteligência artificial servirá para ampliar o desenvolvimento humano, revolucionar a sociedade em termos económicos e sociais, embora represente uma certa ameaça à autonomia e à ética humana”, reiterou Doutor Valá.
O RDH 2025 enfatiza a inteligência artificial como uma ferramenta poderosa para promoção do desenvolvimento humano, considerando a complementaridade entre a tecnologia e os humanos, a inovação com propósito, de forma a acelerar a ciência e investir em capacidades que permitam melhorar a qualidade da educação e saúde. O evento que arrastou diversas individualidades constituiu um momento de reflexão sobre como impulsionar a criatividade e empoderamento tecnológico. (X)
Por: GCI/UP-Maputo
Com os olhos fitos na cooperação interinstitucional, a Universidade Pedagógica de Maputo (UP-Maputo) e a Empresa Nacional de Parques de Ciência e Tecnologia (ENPCT) rubricaram, hoje 20 de Agosto de 2025, um memorando de entendimento com objectivo de desenvolver acções conjuntas nas áreas da inovação, incubação de startups, transformação digital, certificação e patenteamento, formação de capital humano, desenho curricular e desenvolvimento comunitário.
Para os signatários do acordo, Professor Jorge Ferrão, reitor da UP-Maputo, e Engenheiro Orlando Zobra, PCA da ENPCT, o instrumento poderá fomentar a aproximação entre a academia e o sector produtivo nacional, impulsionar o desenvolvimento de soluções inovadoras e tecnológicas voltadas às necessidades do país.
Segundo o Professor Ferrão, o acto carrega um valor simbólico depois do primeiro acordo entre as duas instituições assinado em Dezembro de 2018. “Este é um gesto de continuidade, mas também de renovação, que marca um novo capítulo da cooperação entre solidez da relação institucional construída ao longo dos anos e, por outro, a visão partilhada de que a educação, a ciência e a tecnologia devem caminhar lado a lado como motores centrais da transformação do nosso país”, referiu a fonte.
Ainda de acordo com o reitor da UP-Maputo, a criação de um Centro de Dados Académico e Tecnológico constituirá um marco fundamental para a digitalização das infra-estruturas e para a inserção plena do país na economia digital. “Mais do que formar profissionais, queremos formar transformadores sociais, inovadores e empreendedores, cidadãos capazes de conceber soluções criativas para os desafios locais e nacionais”, apontou Ferrão para depois concluir que é papel da universidade no século XXI, ser motor de conhecimento, mas também de impacto social e comunitário.
Por sua vez, o Eng.º. Zobra enalteceu a pertinência de cooperação interinstitucional tendo avançado que o memorando vem marcar mais uma etapa das relações de cooperação que só podem ser firmadas com afinidades profundas e douradoras para o alcance de resultados para ambas instituições. “De hoje em diante, o memorando vai servir de instrumento de cooperação, esperando que esta caminhada conjunta traga frutos, não só à empresa, mas à Universidade igualmente, pois é isto que queremos fazer e queremos fazer com auxílio da UP- Maputo”, avançou Eng.º. Zobra.
A ENPCT no âmbito do acordo poderá prestar apoio técnico e, sempre que possível, financeiramente, em projectos conjuntos de inovação e empreendedorismo, disponibilização espaços, serviços, orientação e acompanhamento às startups e grupos de investigação da UP-Maputo, para além de participar na revisão e concepção de programas curriculares voltados à inovação e desenvolvimento local, e facilitar o acesso a plataformas de certificação e registo de propriedade intelectual. (X)
No contexto em que a nível nacional, o calendário lectivo 2025 marca o período de interrupção de aulas dos estudantes, na passada quinta-feira (14) a Biblioteca Central da Universidade Pedagógica de Maputo recebeu a agradável visita de estudo de um grupo de alunos da 1ª e 4ªclasse da Escola Primária Xi Coração. A visita enquadra-se no plano curricular da escola com vista a criar uma ponte entre o aprendizado na sala e a realidade prática.
Na ocasião a Directora Pedagógica da Escola Primária, Joelma Joel, disse que a visita com as crianças tem também como propósito ampliar o seu campo de visão em relação a leitura, criar espaço para que tenham contacto com a leitura e os livros desde a tenra idade.
Referiu ainda que na escola as crianças tem momentos de leitura de histórias, mas não tinham uma visão de ver um espaço com muito conteúdo de leitura, acrescentando ainda que a visita “é bastante interessante porque elas percebem que o mundo da leitura não baseia-se apenas nos livros que usam para os estudos, mas que há uma vasta gama de livros, de diferentes áreas e também de livros ilustrativos”.
Durante a visita que durou uma manhã inteira de aprendizado, os meninos estavam muitos ansiosos e no contacto com os livros ficaram calmos, foram falando dos livros que já têm contacto. A experiência das crianças foi muito boa, pois percebeu-se o seu interesse pela leitura que transcende a sala de aula, reiterou a Directora Pedagógica.
Em conversa com os petizes, que deixaram ficar seus comentários em relação a visita de estudo, Dijanira Januário de 9 anos, carregando nas mãos o livro infantil “História para tua idade”, mostrou seu gosto pelas princesas, disse ainda que gostou muito da decoração da Biblioteca, pois, é muito bonita e com muitos quadros, garantiu que regressará novamente, terminou sua fala apelando as crianças que leiam muitos livros, e principalmente às crianças de 4 anos, contudo as mães podem ler para eles. Já o menino Aahil Jamal, de 8 anos, aluno da 4ª classe, mostrou-se bastante entusiasmado com a visita, na sua leitura de “Venenos dolorosos”, promete continuar com a leitura. Aliado a paixão pela leitura, Camila Rodriguês, aluna da 3ª classe, desvendou sua paixão pelos animais com o livro “Animais médicos” confidenciou que gostou da obra e achou interessante.
Igualmente, a visita de estudo da Escola Primária Xi Coração que incluiu também os professores: Gloria Leuane, Inocência Maitê, André Lucas e Camila Figueiredo constituiu para os funcionários e estudantes da UP-Maputo uma experiência positiva, uma vez que o período das férias escolares se avizinha, este foi um momento de diversão e motivação para as crianças.
Por: Taualia Neuara e Daniel Bila (fotos)
GCI/UP-MAPUTO
A Universidade Pedagógica de Maputo (UP-Maputo), através da Direcção de Serviços Sociais e da Associação Cultural da UP-Maputo, realizou, de 24 a 26 de Julho, uma excursão académica-cultural no Posto Administrativo de Chilembene, na província de Gaza, terra natal do primeiro Presidente de Moçambique independente, Samora Moisés Machel, sob o lema “Conhecer e sonhar a UP-Maputo”.
A iniciativa insere-se nas celebrações dos 40 anos da Universidade e contou com a participação da Associação Cultural da UP-Maputo (ACUP), da Direcção de Serviços Sociais (DSS) e da Tuna Académica. O objectivo foi proporcionar uma experiência formativa, reflexiva e integradora entre estudantes e funcionários, fortalecendo a identidade institucional e promovendo o contacto com a história e a cultura moçambicanas.
O início do segundo semestre de aulas na Universidade Pedagógica de Maputo (UP-Maputo) foi marcado nesta sexta-feira, 01 de Agosto, por uma “Aula de Vida Artística” proferida pelo guitarrista, músico e académico Jimmy Dludlu. O anfiteatro Paulus Gerdes, Campus de Lhanguene, testemunhou o carisma do músico e a simpatia dos participantes que lotaram o local para acompanhar o percurso de vida musical do "senhor Afrojazz".
Na ocasião o Reitor da UP-Maputo Prof. Doutor Jorge Ferrão referiu que escolheu para o início do semestre, convidar Jimmy Dludlu que através dos seus gestos, sensibilidade e melodia, ajuda a educar uma nação, portanto, artistas como JIMMY “não se limitam apenas a tocar guitarra, mas tocam na alma do país”, acrescentou Ferrão, salientando que, o momento constitui uma forma de reconhecer as histórias que moldam a nossa identidade e igualmente uma forma de celebrar os 40 anos da UP-Maputo.
Moisés Mavale Professor de música na UP-Maputo, que por sinal foi aluno do guitarrista Jimmy, na Escola de Comunicação e Artes (ECA) falou através da voz e das cordas de viola sobre a influência de Dludlu na Educação Musical na UP-Maputo. Mavale fez uma incurssão intervalada por acordes para explicar com mestria como as sonoridades de Jimmy influenciaram no processo de evolução musical com acordes mais elaborados. Ficou claro como o Jazz do Jimmy, teve significativa influência no ensino de música na Faculdade de Ciências da Liguagem Comunicação e Artes (FCLCA), UP-Maputo.
Jimmy Dludlu, de nome oficial Adelino Cuambe, um menino do bairro de Chamanculo que aos 13 anos já almejava ser músico, bebeu logo cedo do estilo de músicos moçambicanos e de afrojazz que ouvia na rádio, depois aventurou-se para a Suazilândia e África do Sul. Passou a fronteira sem passaporte numa epopeia cheia de episódios sofridos.
Jimmy surpreendeu os participantes ao contar sua trajectória de vida, formação, ritmos afrojazz até conquistar o mundo, percurso marcado por muita força de vontade de vencer, disciplina, dedicação e investimento de tempo para aprendizado.
A “Aula de Vida Artística” foi igualmente um momento de homenagem e reconhecimento do grande contributo do Jimmy na cultura moçambicana e na formação de artistas. O evento foi marcado por momentos lúdicos, da Tuna Académica da UP-Maputo e um dueto de guitarra do Professor Queirós e violino da Professora Ekaterine que surpreenderam Jimmy com uma execução clássica de uma de suas músicas.
Por: Taualia Neuara e Daniel Bila (fotos)
GCI/UP-MAPUTO


Parabéns, Jaime Luís e Baltazar José por terem vencido as olimpíadas universitárias de contabilidade
Hoje, a Faculdade de Economia e Gestão está em festa e com muita razão. Os estudantes Jaime Luís e Baltazar José conquistaram, com brilhantismo, o primeiro lugar nas Olimpíadas Universitárias de Contabilidade, elevando bem alto o nome da FEG e da Universidade Pedagógica de Maputo.
Este feito não é, apenas, uma vitória pessoal, mas é o orgulho colectivo de todos colegas de turma. Afinal vocês venceram vários colegas em diferentes etapas. É a prova de que o talento, quando aliado ao esforço, à disciplina e ao compromisso com o saber, pode transformar-se em excelência. Representaram, com dignidade e competência, os mais de 3.000 estudantes da FEG e os mais de 16.000 da nossa universidade, mostrando que o futuro da ciência económica em Moçambique está em boas mãos.
A glória de um filho é o orgulho de toda a aldeia, assim aprendi de criança . Hoje, a nossa aldeia académica celebra convosco.
Sigam firmes, inspirando outros, abrindo caminhos, e mostrando que o conhecimento é uma força que nos pode levar longe muito longe.
Parabéns por esta vitória merecida. Continuem a contar connosco. E que venham novas conquistas!
Jorge Ferrão
Reitor
A Universidade Pedagógica de Maputo (UP-Maputo), através da Faculdade de Economia e Gestão (FEG), conquistou o primeiro lugar na fase final da 1.ª Edição das Olimpíadas Universitárias de Contabilidade, realizada no dia 24 de Julho de 2025, no Espaço-Hotel Glória, em Maputo.
Os estudantes Jaime Luís e Baltazar José representaram a UP-MAPUTO com distinção, superando participantes de 19 instituições do ensino superior da Cidade e Província de Maputo. Ao todo, 56 finalistas disputaram a etapa decisiva, numa iniciativa promovida pela Anita Corporation, com o lema: “Desafie seus limites na contabilidade: mova a economia com seus conhecimentos”.
O evento teve como objectivo incentivar o desenvolvimento técnico e crítico dos estudantes finalistas dos cursos de Contabilidade, Economia e Gestão, além de promover a interacção entre instituições e aproximar os jovens ao mercado profissional.
A UP-MAPUTO destacou-se desde as etapas eliminatórias, incluindo nos jogos inaugurais realizados na Academia da OCAM. A prestação sólida e coerente da equipa culminou na vitória final, reforçando a posição da FEG como referência na formação de excelência nas ciências económicas no país.
A presença e o desempenho da UP-MAPUTO nestas olimpíadas consolidam o compromisso da instituição com a qualidade académica, inovação pedagógica e preparação de quadros capazes de enfrentar os desafios do mercado com competência e ética profissional.
A UP-MAPUTO saúda todos os estudantes envolvidos e reafirma o seu empenho no estímulo ao mérito e à excelência.
Acção na Escola Secundária de Mulovote beneficiou 200 alunos com aconselhamento e palestras sobre escolhas profissionais e combate à violência.
A Faculdade de Educação e Psicologia da Universidade Pedagógica de Maputo reforçou o seu compromisso com a formação integral dos jovens ao realizar, no dia 18 de julho de 2025, uma acção de Orientação Vocacional e Profissional na Escola Secundária de Mulovote, na Matola, Província de Maputo.
A iniciativa teve como objectivo sensibilizar os alunos para a importância de escolhas acertadas na construção do seu futuro académico e profissional, numa altura em que as decisões vocacionais são determinantes para o sucesso no mercado de trabalho.
Segundo a coordenação da actividade, cerca de 200 alunos foram atendidos por uma equipa composta por 20 profissionais, entre docentes, psicólogos e estudantes finalistas, que proporcionaram aconselhamento individual e colectivo.
Para além da orientação vocacional, a acção integrou palestras e debates sobre a prevenção da violência nas escolas, numa parceria com o Movimento de Educação para Todos (MEPT). A abordagem procurou alertar os jovens para os impactos negativos da violência e reforçar valores de convivência pacífica, num contexto em que se têm registado casos preocupantes em instituições de ensino da Província de Maputo.
Ajudar os alunos a fazer escolhas conscientes é preparar cidadãos para um futuro mais sólido e responsável”, destacou a Dra. Tima Dinis, psicóloga e docente na Faculdade de Educação e Psicologia da Universidade Pedagógica de Maputo, sublinhando que estas acções serão contínuas e incluirão temas ligados à prevenção do consumo de álcool, tabaco e drogas.
Para a directora da Escola Secundária de Mulovote, Dra. Helena Roque, a presença da Universidade na escola “é um gesto que enriquece a vida estudantil dos alunos e lhes oferece ferramentas para planificarem melhor o seu futuro. É fundamental que estas iniciativas sejam regulares, para garantir que os nossos alunos não escolham cursos por acaso, mas por vocação e consciência”.
Os próprios alunos reconheceram a importância desta intervenção. “Aprendi que a escolha de uma carreira não deve ser feita por influência de amigos, mas com base no que eu gosto e no que sei fazer. Esta orientação ajudou-me a esclarecer muitas dúvidas”, afirmou Nilza Filimone, aluna da 12.ª classe.
Com esta intervenção, a Faculdade reafirma a sua missão de apoiar o desenvolvimento académico, pessoal e social dos jovens, criando condições para que cada estudante construa um projecto de vida alinhado aos seus talentos e aos desafios da sociedade contemporânea.
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