Para reforçar os laços de cooperação entre a academia moçambicana e brasileira, foi assinado um memorando entre a Universidade Pedagógica de Maputo (UPMaputo), representada pelo reitor, Professor Jorge Ferrão, e a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), através da Professora Carol Gois Leandro, Pró-reitora de Pós-Gradução. O evento que decorreu na manhã desta sexta-feira, 25 de Abril de 2025, foi testemunhado pelo embaixador brasileiro em Maputo, Professor Ademar Seabra, e pelos directores de faculdades que serão os principais intervenientes na implementação do acordo.
Para o reitor da UPMaputo os acordos firmados com as instituições brasileiras estão focados para intercâmbios de conhecimento científico e tecnológico, numa altura em que o mundo está cada vez mais digital. “Precisamos de fortalecer a Faculdade de Engenharia e Tecnologia e dotá-la de ferramentas para dignificar o nome e colocação no mundo digital, áreas que vão permitir entrar em computação, num benefício entre as universidades signatárias”, disse Ferrão.
Na mesma ocasião, o reitor Ferrão falou da necessidade de cultivar-se o espírito de paz no país e cimentar a reconciliação entre os moçambicanos, como forma de honrar a figura do Papa Francisco que perdeu a vida recentemente. “Queremos dar o melhor exemplo na sociedade como difusores da paz”, concluiu.
Intervindo na assinatura do memorando, a Pró-reitora Carol Leandro avançou que a aposta nas relações entre Brasil e África, particularmente Moçambique, tem como fundamento a realização de intercâmbios entre professores e estudantes, para além de cooperação e fortalecimento de relações bilaterais. “Temos um compromisso para os próximos cinco anos, inclusão e excelência académica, e desejamos estar juntos nos próximos para renovar a cooperação”.
Nesta empreitada da diplomacia académica, o embaixador brasileiro, Professor Seabra, tem sido um pivô do relacionamento entre as instituições brasileiras e moçambicanas. “O convénio tem factor transformador na formação de uma identidade entre Brasil e Moçambique, onde os dois países vão se abraçar como irmãos da lusofonia, e em Pernambuco os docentes e discentes terão formação de grande nível”, enfatizou o diplomata brasileiro.
Ainda no âmbito da presença da UFPE em Maputo, a Professora Carol Leandro foi agraciada pela Faculdade de Educação Física e Desporto da UPMaputo pelo seu contributo na pós-graduação na universidade.
Por: GCI - UPMaputo
A Universidade Pedagógica de Maputo (UPMaputo), foi na quinta-feira (24), palco do evento ofical de oferta do livro “ Indústria Extactiva em África- Uma Bênção ou Maldição?” da autoria do Prof. Doutor António Niquice.
O livro versa sobre realidades em diferentes paises da África nos quais a descoberta de recursos naturais tem levado à consequências muito desafiadoras , ao que o autor questiona se é uma benção ou maldição.
Na ocasião o Prof. Doutor, Jorge Ferrão, Reitor, da UPMaputo, anfitrião do evento, dirigiu-se aos participantes enaltecendo o percurso académico e político do autor da obra. Em seguida, agradeceu ao autor pela oferta do livro, que coincidiu com as comemorações do dia mundial do livro e dos direitos do autor. Ferrão falou igualmente dos 40 anos da universidade que dirige e dos 50 anos da independência de Moçambique se avizinha, e referiu que a oferta também é uma celebraçãoas duas efemérides. Fazendo referência à comemoração do dia mundial do livro e dos direitos do autor, Jorge Ferrão disse que a importância do livro, reside em testemunhar o tempo histórico do autor, e acima de tudo, a sensibilidade peculiar com que um intelectual articula o seu pensamento para uma confortável compreensão do contexto da época. Voltando à obra de Niquice, o Prof. Jorge ferrão disse sentir-se honrado por receber o livro intitulado “Indústria Extractiva- Benção ou Maldição, tendo a caracterizado por trazer subsídos teóricos arrojados para que entendamos o nosso país, a nossa contemporaniedade, sobretudo, as grandes questões, que em pelo menos duas décadas não deixam o país sossegado ou em paz. As dimensões geográficas, e geo-estratégicas que norteam o livro do professor Niquice enquadram bem a tese de que a indústria extrativa é um problema global cuja abordagem da sua sustentabilidade requer habilidades dos estados nacionais , governos , fazedoeres da política e igualmente dos principais gestores ecnómicos das economias emergentes como são as dos Estados africanos disse o Reitor da UPMaputo.
Para termirar, não deixou de agradecer e congratular o BCI por ter criado condições para que aquela obra fosse uma realidade, prometendo tanto ao autor assim como ao patrocinador fazer o bom uso para o enriquecimento do conhecimento dos docentes, estudantes da universidade assim como outros utentes da biblioteca.
Usando da palavra, Luís Aguiar, Administrador do BCI, que se juntou a iniciativa de redpobsaniludafd social do autor, agradeceu ao reitor da UPMaputo por mais uma vez receber o BCI em seu espaço para uma actividade não menos importante. Aguiar também enalteceu o preponderante papel que o pesquisador e político tem desempenhado no país. Disse ter sido com muito orgulho que o BCI financiou aquela obra, para o qual pesaram vários factores com destaque ao ricco currículo de Niquice, a importãncia do objecto e o alcance que se pretende com a obra. O dirigente do BCI entende que o livro levará os estudades e toda acomunidade académica a perceber com profundidade os desafios da indústria extractiva no continente e poder dar seu contributo nas soluções dos mesmos. Por fim deixou uma mensagem de satisfação pela entrega do livro e mostrou comprometimento do BCI para com as boas causas.
António Niquice, autor da obra, agradeceu ao BCI pelo patrocínio para a produção do livro e a Universidade Pedagógica de Maputo, instituição na qual já foi docente por recebê-lo com muito carinho. Niquice justificou o facto de ter escolhido a África como espaço ou objecto de sua pesquisa, por este possuir os maiores recursos naturais do mundo, e nos seus países haver à volta da sua descoberta, eventos pela sua natureza semelhantes e que nos remetem à uma reflexão profunda. O livro ilucida o leitor sobre a relação entre terrorismo e as zonas onde há recursos naturais. Niquice reforça que a sua obra pretende, de igual forma, retatar o papel da indústria extarctiva em Moçambique na diversificação da economia, no que ela pode representar para o coteúdo local, e como, se os recursos fossem explorados de forma sustentável poderiam inlfuenciar toda a cadeia de valor, e, por conseguinte, poderia trazer enormes benefícios ao país, à populção, isto é, não se tornaria numa maldição.
Texto : Jose Manuel Luís
Fotos: Daniel Bila
GCI - UPM
- Tema debatido na UP-Maputo
O Centro de Apoio e Promoção da Pesquisa (CAPP) e a Associação Cultura da Universidade Pedagógica de Maputo (UP-Maputo), realizaram na manhã desta quarta-feira (23), no campus universitário de Lhanguene, uma mesa redonda em torno dos direitos de autor na era de inteligência artificial, composta por jornalistas e escritores como, Maya Ângela, Eduardo Quive e Francisco Chuquela e, com a moderação de Mélio Tinga. O debate enquadra-se na celebração do dia mundial do livro e dos direitos do autor, assinado a 23 de Abril data definida pela UNESCO.
Falando na ocasião o Director do CAPP, Professor Cornélio Mucaca frizou que a data é marcada com actividades de consciencialização académica sobre a importância do livro, igualmente será celebrada nas cerimónias dos 40 anos da UP-Maputo através de momentos de conversa com os estudantes, pensamento partilhado pelo Vice-presidente da ACUP, Mélio Tinga ao afirmar que é necessário iniciar-se debates a volta do tema em alusão.
Os três oradores trouxeram suas visões sobre o tema com perspectivas diferentes, mas bastante interessantes, Maya prevê um cenário caótico no que diz respeito a era da inteligência artificial (AI) embora acredite que a IA tem também aspectos positivos. Por outro lado, Chuquela trás uma abordagem sobre um direito que não foi regulamentado, que é o direito à leitura, o qual nesta era da IA está a ser asfixiado devido aos conteúdos digitais, contudo, disse ainda que “é necessário garantir que os livros sejam lidos”, portanto, precisamos de nos adaptar ao cenário actual. Por seu turno, Quive, com uma perspectiva humanizada, falou da necessidade do domínio da IA e dos aplicativos disponíveis para detectar o plágio, afirmando que “a arte é uma actividade humana por excelência”.
Foram também levantadas no debate questões ligadas a ética e, a legislação Moçambicana face a actual era digital. Realçou-se ainda, a promoção da leitura, a valorização do livro e dos direitos do autor, para o desenvolvimento da educação e da cultura. Em paralelo a mesa redonda decorreu também no campus universitário da Lhanguene uma exposição de livros de diferentes editoras.
Por: Taualia Neuara
GCI/UP-MAPUTO
De acordo com as Nações Unidas o dia da língua inglesa e espanhola celebra-se anualmente a 23 de Abril. Face a este marco, a Faculdade de Ciências da Linguagem, Comunicação e Artes (FCLCA) da Universidade Pedagógica de Maputo (UP-Maputo), comemorou nesta quinta-feira (24) no centro de línguas o dia Internacional da língua inglesa, evento assinalado por apresentações de temas sobre a matéria em alusão e ainda por apresentações culturais. Contou com a participação do Reitor da UP-Maputo, Professor Jorge Ferrão, representantes da embaixada dos Estados Unidos em Moçambique, Presidente da The Mozambican English Language Teachers Association (MELTA), docentes e estudantes do curso de inglês.
Foi uma celebração muito especial que iniciou com as boas vindas do Professor Ferrão, apelando maior engajamento dos estudantes no aprendizado da língua inglesa. Ao mesmo tempo a Embaixada dos Estados Unidos da América em Moçambique, representada pelo Coordenador de Programas da Língua Inglesa, Amade Mualaca e Darmin Mutende, deixaram ficar as linhas sobre os diferentes programas de suporte no ensino e aprendizado da língua inglesa.
A oradora do primeiro tema, Professora Carla Maciel trouxe a reflexão sobre dinâmicas de poder e a língua inglesa em Moçambique, mostrando a forte presença da língua inglesa no nosso dia-a-dia. Aliadas a isto, Professora Sarita Henriksen, apresentou sua abordagem referente a pesquisa de temas e assuntos à nossa volta, uma vez que a língua inglesa pode ser encontrada em todo o lado. O Presidente da MELTA, José Dinis falou sobre o apoio ao ensino e a aprendizagem através do Desenvolvimento Profissional Contínuo (CPD), que contempla treinamentos ligados as metodologias e da melhoria da linguagem, com o apoio de parceiros.
Participaram igualmente das celebrações o Director da FCLCA, Professor Paulino Fumo, Directora do Curso de inglês, Dulce Fenhane. E ontem (23) A embaixadora da Espanha em Moçambique, Teresa Orjales participou na celebração do dia da língua espanhola, e na mesma ocasião ofereceu livros da língua espanhola à Biblioteca Central da UP-Maputo.
Por: Taualia Neuara e Daniel Bila (Fotos)
GCI/UP-MAPUTO
Numa altura em que a Itália e o mundo em geral está em luto pelo falecimento do Papa Francisco, este país, através do Embaixador baseado em Moçambique, Gabriele Phillip Annis reafirmou nesta terça-feira (22), o compromisso em manter a cooperação com a Universidade Pedagógica de Maputo (UP-Maputo) e as demais universidades do país, num encontro mantido com o Reitor desta instituição, Professor Jorge Ferrão.
Na ocasião Ferrão solidarizou-se com a partida do Papa, afirmando que foi uma figura que marcou a UP-Maputo a quando da sua visita à Moçambique, portanto, “não é a Itália que está em luto, mas somos todos”, disse, acrescentando ainda que gostaria que se retomassem as conversações com a Itália sobre a paz em Moçambique.
Por sua vez o Embaixador divulgou que sente uma responsabilidade muito grande para intensificar e relançar a relação entre os dois países que tem mais de 50 anos, através de futuras parcerias com a UP-Maputo, concretamente no que diz respeito ao “Business School”, a negociação da possibilidade do envio de um leitor da língua Italiana e de um docente de Economia, assim, remediar a ausência da Itália no que diz respeito a cooperação académica. Visão também partilhada pelo Primeiro Secretário da Embaixada da Itália, Lorenzo Vai, que acompanhou o Embaixador Annis.
No encontro a Directora do Gabinete de Cooperação da UP-Maputo Professora Sarita Henriksen fez apresentação desta instituição destacando o seu universo, projetos desenvolvidos e, as parcerias existem, frizando assim a necessidade de explorar-se a parceria com a Itália nos diversos projectos. Na mesma senda, o Director da Direcção de Finanças e Docente, Manuel Zunguze trouxe na conversa a abordagem sobre uma “Business School” como uma unidade dentro da universidade, de modo a satisfazer as necessidades do público e da organização, iniciativa esta que conta com a parceria da maior “Business School” da Itália, para a formação de quadros, mas que ainda possui desafios financeiros para a sua materialização.
Participaram também do encontro, Acessor do Reitor, Directora da Faculdade de Economia e Gestão e Director Adjunto de Pós-Graduação da mesma faculdade.
Por: Taualia Neuara e Daniel Bila (fotos)
*GCI/UP-MAPUTO*
A República Federal da Alemanha possui uma parceria histórica com Moçambique, em diferentes áreas e principalmente na formação de quadros. No âmbito desta cooperação, o Embaixador deste país amigo, Mr Ronald Münch, visitou na manhã desta terça-feira (15) a Universidade Pedagógica de Maputo (UPMaputo). Na ocasião, o Embaixador germánico, acompanhado pela Primeira Secretária para Assistência Humanitária, Cultura e Imprensa, Jana Lombard, reuniu-se com o Professor Jorge Ferrão, Reitor da UPMaputo, com o Professor José Castiano, Vice-Reitor, e antigos estudantes na Alemanha actualmente docentes e decanos da UPMaputo.
Munch, mostrou-se impressionado nesta que é a sua primeira visita à UPMaputo, e ressaltou a grande importância da relação e do trabalho em equipa realizado por estes dois países, uma vez que possuem uma longa história, expressou ainda o interesse em continuar a cooperar com a UPMaputo. Munch, igualmente, trouxe na conversa, questões de reflexão ligadas a continuidade do ensino da língua alemã; o incentivo do trabalho com os antigos estudantes na Alemanha (Alumni) no desenvolvimento de pesquisas.
Por seu turno, Jorge Ferrão manifestou profunda gratidão à Alemanha pelo apoio na formação de quadros ao longo dos anos, acrescentado que “temos muito orgulho, por ter colegas formados na Alemanha”. reiterando assim a continuidade desta parceria através das actividades realizadas a cada dia, no ensino da língua alemã assim como, fazendo de tudo para que a relação cresça com a diversificação dos projectos.
De referir que a UPMaputo conta com um leitor da língua alemã, que coordena o curso de ensino de língua e cultura alemã.
Por: Taualia Neuara e Daniel Bila (fotos)
GCI - UPM
O Cônsul honorário de Torino-Itália, Dr. Guido Massuco manteve encontro com o Reitor da Universidade Pedagógica de Maputo (UP-Maputo), Professor Ferrão, na manhã desta quarta-feira (9), com o propósito de estabelecer contacto para a assinatura de um acordo de cooperação entre a Universidade de Torino e a UP-Maputo, nas áreas de economia e comércio, e na criação de cursos ligados ao Business Scholl.
Na ocasião, Ferrão afirmou não haver muitos projectos com a Itália, embora perspectiva-se uma conversa com o Embaixador sobre a posição da Itália em relação ao apoio as instituições de ensino superior Moçambicanas, assim como a geração de cursos de curta duração para o sector privado, no entanto, Ferrão mostrou abertura para o estabelecimento de um acordo de cooperação.
Por seu turno, Massuco referiu que já estão sendo mantidos contactos para a materialização do acordo, entretanto, apelou a celeridade do processo para a concretização da parceria, uma vez que as universidades são autónomas.
Participaram do encontro: a Directora do Gabinete de Cooperação, Director do Gabinete Jurídico e Director da Direcção de Finanças da UP-Maputo.
A Universidade Torino é uma das mais antigas na Europa, e a maior na Itália com cursos ligados a engenharia, economia e comércio.
Por: Taualia Neuara e Daniel Bila
GCI/UP-MAPUTO
O BCI e a Universidade Pedagógica de Maputo (UP-Maputo) assinaram, na Terça-feira (8), um acordo de parceria e cooperação através do qual são reforçados os laços existentes entre as duas instituições.
A cerimónia decorreu nas instalações da universidade e contou com a presença do Presidente da Comissão Executiva (PCE) do BCI, Francisco Costa; do Reitor da UP-Maputo, Jorge Ferrão, das jogadoras da equipa de voleibol da universidade, entre outros membros das duas instituições.
O protocolo firmado estabelece os termos de apoio do BCI ao desporto de alta competição desenvolvido na UP-Maputo. No âmbito do acordo, o BCI passa a apoiar as equipas de futebol, voleibol, basquetebol e atletismo da Universidade Pedagógica, na aquisição de material e equipamento desportivo.
Intervindo, o PCE do BCI, Francisco Costa, reiterou o compromisso do Banco em apoiar iniciativas que agregam valor e que produzem resultados concretos. “Sabemos que a UP-Maputo possui equipas ganhadoras, e isso representa motivo de orgulho e prestígio para todos nós. O desporto, além de ser uma ferramenta de inclusão e formação, promove uma vida saudável, resiliência e capacidade de superação”, disse.
Na mesma ocasião, Francisco Costa instou os atletas a aproveitarem a fase académica em que se encontram para se dedicarem ao desporto com empenho e determinação, com vista ao alcance de muitos mais e bons resultados.
O Reitor da UP Maputo, Jorge Ferrão, agradeceu, por seu turno, a contínua confiança do BCI, tendo referido a abertura para futuras colaborações no âmbito da formação do capital humano, incluindo a possibilidade de estágios para estudantes finalistas e capacitação de quadros do banco na universidade.
Num outro desenvolvimento, Jorge Ferrão enalteceu os valores que norteiam o BCI e que fazem desta instituição um banco de referência em Moçambique. Apelou, de igual modo, aos atletas para valorizarem o apoio recebido e se dedicarem ao desenvolvimento do desporto, como contributo para o crescimento do país.
O apoio do BCI ao desporto enquadra-se na sua política de responsabilidade social, que abrange, entre outras, a área alimentar, a saúde, a educação, sendo esta última a base do protocolo firmado com a UP-Maputo.
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