Conselho da Faculdade de Linguagem, Comunicação e Artes da UP-Maputo Toma Posse

O conselho da Faculdade de Linguagem, Comunicação e Artes (FCLCA) é o órgão máximo de tomada de decisão em diferentes níveis, com a cessão dos anteriores membros, realizou-se no ano passado, o processo de eleição dos novos integrantes deste conselho, tendo sido investidos na manhã desta quarta-feira (26), no Centro de línguas da FCLCA.
 
A Cerimónia de tomada de posse dos membros eleitos foi dirigida pelo Reitor da Universidade Pedagógica de Maputo (UP-Maputo), Professor Jorge Ferrão. Na ocasião o Director da FCLCA, Professor Paulino Fumo disse que, espera-se deste órgão a supervisão e monitoria das actividades, a apresentação de relatórios em diferentes níveis, bem como a tomada de decisão ligadas a gestão da faculdade.
 
O evento marca o início das actividades, sendo que a primeira sessão ordinária com a nova estrutura realizou-se no mesmo dia, tendo como pontos de destaque a eleição do Secretário do Conselho, e de duas personalidades da sociedade civil para compor o elenco.
 
Tomaram posse como membros do Conselho da Faculdade, os Professores Paulino Fumo (Director da Faculdade); Albino Chavale (Director-Adjunto para a Pesquisa e Pós-graduação); Tomásia Nhazilo (Directora-Adjunta para a Graduação); Carla Maciel (Representante dos Professores); Dra. Luísa Almeida (Representante de Assistentes); Maura de Oliveira (Representante de Assistentes); Em representação do Corpo Técnico Administrativo, Alex Mathe; A Coordenadora do Núcleo de Estudantes da Faculdade Zuleica Chambul e; Gilberto Nhabinde (Estudante de Pós-graduação).
 
Por: Taualia Neuara e Daniel Bila (fotos)
 
GCI/UP-MAPUTO
 
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Precisamos de uma UP-Maputo que não só valoriza, mas também cultiva discordância

Defendeu Professor Catedrático Macamo em aula inaugural
 
 
Quinta-feira, 20 de Março de 2025, uma data que ficará cravada na retina e na memória da comunidade universitária da Universidade Pedagógica de Maputo (UP-Maputo) pela realização da oração de sapiência proferida pelo Professor Catedrático Elísio Macamo, que marca o início do ano académico 2025. Dois anfiteatros foram necessários para albergar docentes, estudantes, e outros interessados que se juntaram no Campus Universitário de Lhanguene para ouvir o Professor Catedrático Macamo que viajara da Universidade de Basileia para proferir a aula inaugural intitulada, ‘‘Aprender (e ensinar) a discordar – o papel crítico do Ensino Superior em Moçambique’’.
 
Para o académico Macamo, quem discorda tem que estar de acordo com algo, em contexto democrático não é fazer apenas o que está escrito na constituição, é olhar no espírito e na letra, o princípio de que nenhum fim justifica os meios, sobretudo quando esses meios significam violar os direitos dos outros, e defender não apenas os nossos simpatizantes, mas também dos seus semelhantes.
 
‘‘Nós só podemos discutir a melhor versão do assunto se estivermos inseridos nele. Ouvir e entender o que foi dito, ter uma resposta a uma pergunta que foi dita; o que preciso de saber, mas não sei, para resolver o que esta pessoa acaba de me dizer?’’, questionou o Catedrático Macamo.
 
De acordo com o orador, na esfera pública moçambicana não se tem feito estas questões porque existem filtros que depuram o que se precisa dizer. ‘‘O filtro da convicção política, tudo o que oiço tem que passar da minha concordância sobre a minha convicção política, se alguém fala e não estando na minha bandeira política o seu posicionamento não faz sentido, isso faz para de maldade e de interesses inconfessos’’, referiu.
 
Durante a aula, o Professor da Basileia manifestou a sua inquietude pela falta de debate público sobre assuntos candentes do país, ‘‘nas redes sociais fala-se muito, mas sem debate, cada um está inserido num mundo próprio, só ouve a opinião dos que pensam como ele’’, disse Macamo para depois acrescentar que, ‘‘há falta de cultura de debate frutuosos, debatemos opiniões, algumas mais válidas que as outras. Se eu debato para ter razão, investirei mais tempo para ignorar tudo, procurar conforto para as minhas convicções, e fazendo isso não contribuirei para esclarecer uma questão’’.
 
Na conversa que durou cerca de uma hora, o Professor Macamo defendeu que ser cidadão é saber discordar e concordar, é ter consciência do que a gente não sabe, mas precisa de saber o que outros não sabem. ‘‘As universidades são chamadas a cultivar a cidadania crítica, quando uma universidade completa 40 anos ela não envelhece, aumenta o seu valor, significa, ensinar e aprender a discordar. Uma universidade ensina para além de saber fazer, ensina o saber como, e isto envolve toda a infraestrutura do conhecimento’’, justificou.
 
Ainda de acordo com o palestrante, no campo da inteligência e imaginação, ninguém é um não inteligente, inteligência é a capacidade de aprender, enquanto, imaginação é a capacidade de aplicar o que eu sei e, expandir os meus horizontes naquilo que não sei. ‘‘A imaginação é superior à inteligência, em Moçambique há muita gente inteligente, mas muitas vezes o conhecimento científico dessas pessoas não se faz sentir por falta de imaginação, a capacidade de descobrir novas coisas. A inteligência asfixia, enquanto a imaginação liberta’’.
 
O Professor Macamo recomendou à universidade a necessidade de resgatar o conhecimento, ‘‘precisamos de uma UP-Maputo que não só valoriza, mas que também cultiva a discordância, só assim é que o país pode avançar, com o sentido crítico dos seus cidadãos. Quem discorda não quer mostrar que sabe tudo, quem discorda tem sede de conhecimento, quer saber o que não sabe’’, concluiu.
 
Por sua vez, o reitor da UP-Maputo, Professor Jorge Ferrão falou da transformação e maturidade desta primeira instituição do ensino superior criada no período pós-independência, tendo enfatizado que a universidade jamais se esquecerá de quem terá a ajudado para o seu surgimento e crescimento, primeiro grupo de estudantes, de professores, em particular aos que vão para aposentadoria.
 
Num ano em que a universidade celebra 40 anos de sua existência, a instituição espera receber cerca de 72 estudantes para mestrado no regime laboral, cursos que anteriormente eram feitos no pós-laboral. ‘‘Somos uma universidade resiliente que aprendeu a se inovar, temos que nos ajustar à forma de pensar dos mais jovens, e saber que UP-Maputo se pretende no país e no mundo.’’(X)
 
Por: GCI – UP-Maputo

Bento Rupia Fala de Mecanismo de Exclusão na Prática Desportiva em Países Periféricos: Um Olhar Sociológico sobre Moçambique

O sociólogo moçambicano, professor da Universidade Pedagógica de Maputo, falava na Mesa de Abertura do XX Congresso De Ciências Do Desporto E Educação Física Dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), que decorre na Universidade Estatual de Campinas, São Paulo, Brasil de 19 a 21 de Março.


Rupia apresentou uma reflexão sociológica sobre como o desporto, longe de ser um espaço neutro e acessível à todos, reflete e reforça desigualdades sociais e econômicas nos países periféricos, com foco na realidade moçambicana. Inspirado nas contribuições teóricas de Pierre Bourdieu e Norbert Elias, Rupia analisou como as modalidades desportivas se organizam dentro de um campo de disputas sociais, onde a classe, o capital econômico e o capital cultural determinam o acesso e a permanência dos indivíduos no mundo do desporto.


Desporto: Um Campo de Exclusão?


Embora seja amplamente promovido como uma ferramenta de inclusão social, o desporto em Moçambique carrega um histórico de desigualdade e elitização. Algumas modalidades, como golfe, ténis e natação, permanecem acessíveis apenas às elites urbanas, enquanto esportes populares como futebol e atletismo são praticados de forma precária, muitas vezes sem infraestrutura adequada e com escassos incentivos públicos.
Na sua fala, Bento Rupia teve como Pontos-chave da apresentação:

  • Reprodução das Desigualdades: O desporto não escapa às lógicas de exclusão social e de classe; ao contrário, muitas vezes as reforça.
  • Legado Colonial: A estrutura desportiva herdada do período colonial ainda influencia a organização e o financiamento das modalidades em Moçambique.
  • Violência Simbólica: Há uma naturalização da exclusão, onde determinados esportes são socialmente “invisibilizados” para certas camadas da população.
  • Falta de Políticas Públicas Inclusivas: O papel contraditorio do Estado e a ausência de investimentos estruturais e programas de democratização impede a ampliação do acesso.
  • O Papel da CPLP: Como os países de língua portuguesa podem atuar na promoção de políticas desportivas mais equitativas?


E agora? O que podemos fazer? Rupia responde;
É fundamental desmistificar a ideia de que o desporto é automaticamente um fator de mobilidade social. Sem políticas públicas eficazes e sem uma mudança no imaginário social que legitima a exclusão, o desporto continuará a ser um espaço de privilégios. Precisamos de um compromisso real para garantir que todas as camadas da sociedade tenham acesso igualitário às oportunidades desportivas. Concluiu o sociólogo, convidado para falar na Mesa de Abertura do mais importante Congresso de Desporto e Educação Física da CPLP, que este ano decorre em Campinas, Brasil.


*GCI - UPM*

UP-Maputo celebra 58° Aniversário Do Destacamento Feminino

Para marcar a passagem dos 58 anos da criação do Destacamento Feminino, braço armado feminino do movimento libertário de Moçambique, FRELIMO, fundado no longínquo ano de 1967, em Tanzânia, a Universidade Pedagógica de Maputo (UP-Maputo) juntou-se ao Ministério dos Combatentes para trazer à memória as faças daquelas que foram as primeiras guerrilheiras a ombrear com os homens para expulsar do colono.
 
Num ambiente livresco, um dos instrumentos de combate, as combatentes deram seus testemunhos sobre o desenrolar da luta armada com a participação feminina, num ambiente que era dominado pelo machismo.
 
Foi um momento para recordar a história das causas das heroínas de guerra aliada ao processo de luta de libertação e edificação de um país independente livre do jugo colonial, e também exaltar jovens mulheres, que venceram o medo e estereótipos para enfrentar desafios maioritariamente seguidos por homens.
 
O Professor Jorge Ferrão, anfitrião do evento, na sua alocução enalteceu o papel que as mulheres tiveram desde 1967 em Nachingwea, Tanzânia, até à derrocada do colonialismo e proclamação da independência nacional, em 1975. “A criação do destacamento feminino foi um reconhecimento da valentia e heroicidade da mulher, que teve um papel decisivo na vitória perante o colonialismo e alcance da liberdade que fugia ao povo moçambicano há 500 anos”, disse.
 
Na mesma ocasião, Ferrão falou das três jovens da UP-Maputo que se tem destacado e engajadas na preservação do ambiente das espécies marinhas, Esperança Bila, Maurren Dimande e Laersa Cuamba, primeiras mergulhadoras científicas moçambicanas que navegam em profundidades, cuja história foi apresentada através de um documentário produzido pela jornalista do Grupo Soico, Julieta Zucula.
 
Por sua vez, a Ministra dos Combatentes, Nyeleti Mondlane, em sua abordagem sobre as “as meninas de 1967”, destacou a coragem e sabedoria daquelas primeiras mulheres que pegaram em armas para ver o país independente. “Elas desencadearam um movimento de apoio ao homem que estava na linha da frente. Foram submetidas treino em Nachingwea que incidia na consciencialização da mulher para participação activa na luta de libertação nacional, desafiando barreiras socioculturais profundamente enraizadas na sociedade, demonstraram que a determinação e o amor à pátria, transcendem qualquer limitação imposta pelo colonialismo”, indicou Mondlane.
Marina Pachinuapa que fez parte do primeiro grupo das veteranas descreveu os momentos vividos desde o seu ingresso nas fileiras da guerrilha até a vitória como desafiantes e de responsabilidade para cada uma delas.
 
Pachinuapa falou do processo preparatório da guerra, combater, trabalhar e produzir, numa situação em que a língua era um entrave, acrescido ao facto de serem mulheres vestidas de calças ao lado dos homens, algo que não era visto com bons olhos pela sociedade.
 
Por: José Manuel Luís e Daniel Bila

UP-Maputo aposta em mestrados no regime laboral

Para começar estão disponíves 72 vagas, informou o V Fórum de Pós-Graduação
 
Sob lema ‘Estratégias e Reflexões para o aperfeiçoamento da Pós-graduação com vista a construção da Excelência Académica em 2025”, arrancou na manhã de hoje, quarta-feira (26), o V Fórum de Pós-graduação da Universidade Pedagógica de Maputo (UPMaputo), que decorre no campus de Lhanguene, com olhos postos na planificação, tendo como alicerce a implementação de práticas inovadoras, através da abordagem integrada das actividades a serem desenvolvidas no presente ano académico.
 
A abertura do evento foi dirigida pelo Reitor da UPMaputo, Prof. Doutor Jorge Ferrão.
 
 
 
Falando na ocasião, Ferrão desejou que este “seja um momento de reflexão sobre a nossa própria resiliência institucional, e como enfrentamos os obstáculos e acima de tudo o compromisso pela excelência académica”. Salientando ainda que, o fórum assume um papel determinante na definição de estratégias, e sobretudo na formulação de diretrizes que irão guiar a concretização das reformas, uma vez que, existem desafios sobre a pós-graduação que exigem um esforço colectivo, desde a restruturação curricular, harmonização de horários, capacitação dos docentes, o desligamento de funcionários e a acreditação dos cursos.
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O Director da Direcção de Pós-graduação (DPG), Prof. Doutor Malaquias Tsambe, por sua vez, sublinhou que é também uma oportunidade de olhar para a planificação e ajuste dos procedimentos a nível da pós-graduação, destacando para o presente ano a disponibilidade de 72 vagas para programas de mestrado ministrados no regime laboral. Contudo, a pós-graduação conta com 24 novos programas, dos quais, 18 de mestrados, e 6 de doutoramento. De referir que as candidaturas decorrem desde o dia 14 de Fevereiro até 31 de Março do ano em curso, nas diferentes faculdades da UP-Maputo.
 
 
O primeiro dia do encontro, que tem a duração de dois dias, foi igualmente marcado pela homenagem com muitos aplausos, a funcionária Celeste Baquete afecta na DPG, que recentemente entrou para a reforma. Igualmente foram debatidas questões relacionadas com as principais deliberações do Workshop realizado em 2024; apresentou-se a síntese da acreditação dos programas de pós-graduação; o relatório da DPG; e ainda a plataforma de candidaturas. Serão também discutidos assuntos ligados ao: Estágio da Reforma de cursos de curta duração; Planificação Financeira das actividades de Pós-graduação a luz da semestralização; Análise jurídica de instrumentos normativos da pós-graduação.
 
O segundo dia do fórum está reservado para a apresentação das normas e procedimentos da pós-graduação revistas e aprovadas; apresentação das propostas dos horários semestrais para o ano 2025 ajustados ao contexto das faculdades e; a apresentação do relatório de Monitoria as Faculdades.
 
Participam do evento, Vice-Reitor Administrativo da UPMaputo, Prof. Doutor Gustavo Dgedge, Directores Adjuntos de Pós-graduação; Chefes de departamento de pesquisa e representantes das diferentes direcções da UPMaputo.
 
Por: Taualia Neuara e Daniel Bila (fotos)
GCI-UPMAPUTO
 

Reitor e Cônsul de Moçambique em Macau Acertam Passo

O recém nomeado Cônsul Geral de Moçambique em Macau, Rodrigues Vitorino Muebe, reuniu na tarde desta quinta-feira (3), com o Reitor da Universidade Pedagógica de Maputo(UPM), Jorge Ferrão. Foi um encontro de cortesia, na Reitoria da UPM, onde Ferrão e Muebe, trocaram impressões a volta do que tem sido a cooperação entre a UPM e a Universidade de Macau (UM), sabido que é, que as duas instituições mantém laços fortes de cooperação e uma amizade que Ferrão quer ver reforçada com os bons préstimos do novo Cônsul Geral de Moçambique em Macau.
 
Vitorino Muebe mostrou perfeita abertura em continuar a apoiar no que for necessário para o reforço da cooperação entre a UPM e a UM.
 
Na conversa, Ferrão lembrou que em Julho do ano passado (2024), uma delegação desportiva da UPM esteve em Macau, a convite da UM, onde participou nos Jogos Interuniversitários comemorativos da passagem dos 25 anos da Região Administrativa Especial de Macau. Com efeito, a equipa de Voleibol Feminino da UPM conquistou a medalha de Bronze no torneio, deixando uma boa impressão do nível do Voleibol praticado em Moçambique.
 
O Reitor da UPM muito gostaria de ver retribuído o bom gesto de Macau, convidando a equipa de Voleibol Feminino da UM para participar num torneio comemorativo dos 40 anos da Pedagógica de Maputo neste ano 2025, seria bom, disse, optimista, Jorge Ferrão.
 
Entre a Universidade de Macau e a UPMaputo vigora um Memorando de Entendimento que prevê entre outros aspectos a mobilidade de docentes e estudantes de graduação e pós-graduação, uma mobilidade que o Reitor Ferrão gostaria de ver aumentada com a ajuda do novo Cônsul de Moçambique em Macau, que no seu bom jeito diplomático deixou a promessa e a esperança de abertura de outras frentes numa cooperação que tem tudo para dar certo.
 
GCI - UPM
 
UP-Maputo recebe estudantes brasileiros
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UP-Maputo recebe estudantes brasileiros

A Universidade Pedagógica de Maputo (UP-Maputo), através do seu reitor, Prof. Doutor Jorge Ferrão, recebeu na tarde do dia 06, estudantes de nacionalidade brasileira num total de seis.

Embaixador da Índia escala UP-Maputo

Embaixador da Índia escala UP-Maputo

O embaixador da Índia em Moçambique, Robert Shetkintong, escalou a Universidade de Maputo (UP-Maputo) na perspectiva de reforço de cooperação interinstitucional. A comitiva indiana que era composta pelo Segundo secretário da Embaixada da Índia e Primeiro Conselheiro da Defesa, Shiv Kumar e Cornel Punit Atil, respectivamente, foi recebida pelo reitor da universidade, Professor Jorge Ferrão, no seu gabinete de trabalho.

Na interacção entre o diplomata indiano e o Professor Ferrão, a direcção da UP-Maputo mostrou interesse em ver as atenções da cooperação direccionadas para a requalificação do edifício onde funciona a biblioteca, numa primeira fase, um edifício multiuso que compreende um centro de conferências com capacidade máxima de duzentas pessoas, sala multiuso e biblioteca, para além de gabinetes onde funcionarão as direcções dos Recursos Humanos e Gabinete de Comunicação e Imagem.

A Índia oferece janelas de financiamento para infra-estruturas aos países parceiros, e a UP-Maputo já havia concorrido a esses fundos, antes do término da missão do antigo embaixador da Índia em Maputo.  

No fim do encontro e da visita ao espaço projectado para se erguer o edifício, Robert Shetkintong, deixou algumas recomendações e prometeu dar o seu máximo para a materialização do sonho.

Por: José Manuel Luís e Daniel Bila
 
 
Mestres moçambicanos pela UFPE recebem diploma em evento on-line

Mestres moçambicanos pela UFPE recebem diploma em evento on-line

O encontro reforça os laços entre Brasil e Moçambique, tendo a educação superior como foco de desenvolvimento dos dois países.


07.02.25 fotdiplomamoçambiqueUm evento on-line reuniu, na manhã de hoje (sexta, 7), o reitor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Alfredo Gomes, e o embaixador do Brasil em Moçambique, Ademar Seabra da Cruz Júnior, para diplomação simbólica de dois moçambicanos que realizaram o Mestrado em Nutrição, Atividade Física e Plasticidade Fenotípica no Centro Acadêmico de Vitória (CAV), unidade da UFPE em Vitória de Santo Antão. O encontro reforça os laços entre Brasil e Moçambique, tendo a educação superior como foco de desenvolvimento dos dois países.
Os mestres pela UFPE Euclides da Conceição Guiliche e Eulálio Malinga receberam seus diplomas de mestrado das mãos do embaixador Ademar Seabra da Cruz Júnior, na Embaixada do Brasil em Moçambique, que fica na capital Maputo. Eles concluíram o curso em 2024.


Em solo brasileiro, o reitor Alfredo Gomes parabenizou os mestres e destacou a importância das parcerias entre Brasil e Moçambique. “É um caminho muito pertinente e necessário a parceria, que nós tradicionalmente chamamos ‘Sul-Sul’, para que nós venhamos a construir laços de solidariedade e fortalecimento dos nossos países”, afirmou.
O embaixador Ademar Seabra da Cruz Júnior também celebrou a relevância de parcerias e intercâmbios entre os países. Sobre Euclides da Conceição Guiliche e Eulálio Malinga, ele destacou que eles “adicionam ao esforço brasileiro de formação de capital humano de moçambicanos e moçambicanas no Brasil”.


“Neste momento, a gente está celebrando não somente a diplomação dos nossos estudantes. A gente está abrindo um espaço de parceria em que as embaixadas do Brasil têm um papel fundamental nesse processo”, ressaltou a pró-reitora de Pós-Graduação da UFPE, Carol Leandro, que estava no Brasil.


Também no Brasil, a diretora de Relações Internacionais da UFPE, Cristiane Costa, falou sobre as oportunidades de cooperação entre os países. “A gente vai proporcionar oportunidades para mais estudantes, para formação de mais profissionais. E que vocês [Euclides da Conceição Guiliche e Eulálio Malinga] possam empenhar todo o conhecimento que vocês têm agora no país de origem de vocês”, disse.


MESTRADO - No mestrado, Euclides da Conceição Guiliche foi orientado pelo professor João Henrique Costa Silva (CAV-UFPE) e coorientado pelo professor Sílvio Saranga (Universidade Pedagógica de Maputo). Já Eulálio Malinga foi orientado pela professora Wylla Tatiana Ferreira e Silva (CAV-UFPE) e coorientado pelo professor Mário Eugénio Tchamo (Universidade Pedagógica de Maputo).

 

Eles realizaram o mestrado no âmbito do projeto "Crescer com Saúde em Maputo", em que crianças nascidas com baixo peso, de 7 a 10 anos de idade, foram avaliadas quanto à composição corporal, aptidão física, desenvolvimento neuro-motor e consumo alimentar.

O projeto "Crescer com Saúde em Vitória de Santo Antão" iniciou, em 2008, e vários pesquisadores do CAV-UFPE estão envolvidos no acompanhamento de crianças e adolescentes que apresentam risco de desenvolvimento precoce de Doenças Crônicas não Transmissíveis (DCNTs). Além da parceria com a Universidade Pedagógica de Maputo - Moçambique, o projeto "Crescer com Saúde" também faz parte de uma parceria com a Université de Lyon - França e com a Universidade de Cabo Verde.

https://www.ufpe.br/agencia/noticias/-/asset_publisher/dlhi8nsrz4hK/content/mestres-mocambicanos-pela-ufpe-recebem-diploma-em-evento-on-line/40615

 

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